Antes de tudo, o novo dono deve estar ciente que está se comprometendo com uma vida e que essa responsabilidade deve durar por volta de 12 anos. Afinal, em nada adianta socorrer o pet agora e abandoná-lo pouco tempo depois. Além de dispor de muita atenção, com toda a certeza, será preciso arcar com alguns gastos, como por exemplo, com os cuidados veterinários.
As doenças
São várias as enfermidades possíveis de serem transmitidas. Há desde as doenças de pele, como Micoses e Sarnas, até a Raiva, contraída por meio da mordida de morcegos. A boa notícia é que grande parte das doenças pode ser identificada e, principalmente, sarada, com certa facilidade. E não é complicado identificar os sintomas, normalmente a própria aparência do animal já indica quando ele não está bem. Porém, somente um clínico poderá precisar o que ele tem.
O resgate
Antes de colocar esse animal em convívio com outros, é necessário levá- lo a um veterinário para verificar se ele tem doença de pele, fazer exames de fezes, urina e sangue e, dependendo do caso, deixá-lo internado. Além dos exames clínicos, o veterinário irá orientar sobre banhos para conter possíveis parasitas, como piolhos e carrapatos. Nesse processo, o bichinho receberá as vacinas adequadas, como a de raiva, e deverá ser esterilizado.
Antes da confirmação de que o animal está sadio e livre de pragas, ele deve ficar separado de outros bichos e não deve transitar pela casa. A quarentena é muito relativa, um animal aparentemente sadio pode ser portador de doenças até para os seres humanos.
Outros animais
A adaptação com os animais que já moram na casa nem sempre é fácil, uma vez que os animais são muito ciumentos dentro de seu território. A primeira exposição do novo pet deve ser gradativa e supervisionada. Se houver uma empatia não haverá risco algum, já se houver algum ato que pareça hostil, caberá ao dono impedir a agressão.
Uma dica, que funciona tanto para gatos quanto para cachorros, é evitar acariciar o novo animal na frente do antigo. O ideal é mostrar afeto pelo antigo morador da casa para que os dois possam conviver harmoniosamente. Em casos extremos, é aconselhável procurar um especialista em comportamento animal.
Fonte: https://www.petsite.com.br/pmundo1.asp?id=955